O que define um conteúdo de “qualidade”?

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Todo mundo quer criar conteúdo de qualidade . Mas… o que isso realmente significa?

 

A resposta, na prática, varia muito na cabeça de cada um. Para alguns, qualidade é ter um post com design impecável. Para outros, em ser criativo e viral. Há quem associe qualidade à performance comercial: gerar vendas, leads, crescimento. E, claro, há quem busca eficiência em escala (muitas vezes, hoje, via Inteligência Artificial).

Mas a verdade é que, hoje, o que de fato define um conteúdo como “de qualidade” não é só estética, criatividade ou viralização, são dados.

 

E quem dita essa regra? As plataformas. Mas hoje, focaremos no Google. 

Antes de aprofundarmos as diretrizes específicas do Google, é importante considerar que a definição de “conteúdo de qualidade” varia entre as plataformas. 

Cada ambiente digital, seja um mecanismo de busca, rede social ou mercado, possui critérios próprios para avaliar o valor de um conteúdo, baseando-se em fatores como relevância, originalidade e experiência do usuário.

Compreender essas nuances é essencial para alinhar a produção de conteúdo às expectativas de cada canal, garantindo não apenas visibilidade, mas também engajamento e confiança por parte do público.

 

Com isso explicado, vamos seguir. 

 

O que o Google entende como “qualidade”?

 

O Google atualizou, em 2025, suas diretrizes para classificar conteúdos de baixa qualidade. E o recado é direto:

“Se o conteúdo foi criado com pouco esforço, sem originalidade, ou sem gerar benefício real ao usuário, ele é considerado conteúdo de baixa qualidade.” – Google.

 

Ou seja, não basta produzir qualquer coisa. Nem mesmo o famoso “bom o suficiente” é mais suficiente.

Os critérios são claros:

  • Conteúdos genéricos, que apenas replicam o que já existem, perdem relevância.
  • Páginas feitas só para vender, sem entregar valor real, caem no ranking.
  • Conteúdos feitos apenas para “encher calendário” ficam pra trás.

O Google não quer mais quantidade. Quer originalidade, esforço e valor real para o usuário.

 

O problema dos conteúdos médios

Grande parte dos conteúdos na internet hoje não é meio de curva de qualidade: são medianos, superficiais e, muitas vezes, gerados por IA sem qualquer curaria.

Essa produção em massa, baseada em replicar o que já performa, pode até parecer eficiente, mas na prática, gera mais do mesmo. E o Google já vimos.

A nova diretriz deixa claro: se seu conteúdo não traz algo distintivo frente aos concorrentes, ele perde valor.

 

IA, escala e a falsa percepção de qualidade

Apesar dos avanços, IAs generativas (como GPTs) não criam conteúdo realmente novo . Eles são reprodutores de padrões. Na prática:

  • Não sei distinguir bom de ruim.
  • Repetem o que já existe.
  • Às vezes entregam um conteúdo “ok” , mas não necessariamente bom .

Isso é uma pena no SEO. Conteúdos medianos podem ser ignorados, ou, pior, classificados como de baixa qualidade .

 

Então, o que é conteúdo de qualidade, afinal?

Para o Google, é: 

✔️ Originalidade: diz algo que não foi dito ou traz um olhar novo.
✔️ Intenção: é feita para ajudar, informar, solucionar e não apenas vender.
✔️ Personalização: fala diretamente com o público certo, no contexto certo.
✔️ Profundidade: não é raso. Explore o tema com contexto, dados e visão própria.
✔️ Curadoria: mesmo que use IA, precisa ter olhar humano para validar, adaptar e enriquecer.

E sim, dá mais trabalho. Mas também traz muito mais resultado.

 

Por que isso é importante para sua estratégia?

Simples:

  • Melhore seu SEO.
  • Gera mais autoridade.
  • Atrai público qualificado.
  • Aumenta a percepção de valor da sua marca.

Conteúdo de qualidade não é personalizado. É investimento em diferenciação.

 

Tudo isso para dizer que…

O conceito de qualidade não é subjetivo. Está, cada vez mais, vinculado a dados, à experiência do usuário e à percepção de valor que sua marca gera.

Quem produz conteúdo raso, genérico ou apenas “pra preencher pauta” fica ficando para trás.

Quem foca em originalidade, esforço e contexto é um passo à frente.

 

Referência:

  • Conversão. “Google atualiza diretrizes do que é considerado conteúdo de baixa qualidade; conteúdo criado com IA está na mira”, 05/07/2025.

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